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Oficina de ideias

Lab CEFETMaker

CEFET-MG

Equipe Gestora

Última modificação: Segunda-feira, 14 de março de 2022

Após a fracassada empreitada de ser a próxima ginasta Nadia Comaneci, estudei engenharia, arte e moda. O glamour do mundo da moda me levou a desenhar e fabricar sapatos para mulheres que desejam andar sempre além. Da linha de produção fui parar nas salas de aula. Primeiro, como designer de calçados e, depois, como professora de Arte no CEFET-MG. A sala de aula nessa instituição se transformou em uma jornada diária de eterna aprendizagem. O mestrado e o doutorado me abriram as portas dos museus de ciência e me ensinaram a aproximar a ciência da sociedade. Por meio da extensão popular, coloquei a ciência em pauta em favelas de Belo Horizonte. Rimei com os manos do rap, escrevi livro para crianças, admirei o céu pelas maravilhas da astronomia. Em 2013, eu conheci o universo aberto e compartilhado da Cultura Maker e me encantei com seus Fab Labs – Fabrication Laboratories. Hoje, junto a uma equipe fantástica, convido estudantes, técnicos administrativos, professores, terceirizados e pessoas de todos os lugares, para se desafiar, criar, prototipar e viver a experiência de dar vida às suas ideias, aqui na Oficina de Ideias/Lab CEFETMaker. 

Toda minha carreira começou em 1995, quando fui incentivado pelos meus colegas de escola a fazer um curso técnico no Coltec ou no CEFET. Tal incentivo acabou me levando para o curso técnico em Química no Coltec, no final da década de 1990. O encantamento com a Química foi tão grande, que resolvi ser professor dessa disciplina. Por causa disso, logo após a conclusão do técnico, fiz a licenciatura em Química, na UFMG. Paralelamente ao curso, iniciei minha atuação como professor, no início dos anos 2000. Vi que a docência era minha paixão, o que me encaminhou para o mestrado em Educação Tecnológica, aqui no CEFET-MG, em 2006, e o doutorado em Educação, em 2013, novamente na UFMG. Logo após a defesa da minha tese sobre a construção de analogias no ensino de Química, parti para a realização de um grande sonho: estudar e viver no exterior – fui fazer um estágio pós-doutoral no Instituto de Educação da Universidade do Minho, na cidade de Braga, em Portugal. Durante o período do pós-doutoramento, tive a oportunidade de construir uma investigação que me levou a visitar mais de 40 museus e centros de ciências europeus em busca de conjuntos expositivos baseados em modelos e modelagem. Tenho, então, trabalhado com essa temática em seus diferentes desdobramentos, inclusive no Lab CEFETMaker. Toda essa trajetória me permitiu construir um valioso repertório e bagagem sobre práticas educativas em Ciência e Tecnologia. Entre os meus projetos de pesquisa, ensino e extensão, quero destacar o Projeto Incluir-Ciência, voltado para o desenvolvimento de recursos didáticos inclusivos, baseados em modelagem, para o ensino de Ciências a estudantes deficiência visual.

Desde minha tenra idade gostava de construir coisas. Quando criança, comecei construindo carrinhos de rolimã e consertando bicicletas. Como vivia em cidade do interior pude desenvolver autonomia e liberar a criatividade. Quando mudei para uma cidade maior, brincava de construir brinquedos de madeira com restos de materiais, o que me rendeu muitos apelidos entre meus familiares. Quando entrei na adolescência, as coisas começaram a se tornar mais sérias. Comecei a me aventurar no mundo da eletricidade e da eletrônica com apenas 13 anos, quando comecei a desmontar rádios, ferros de passar roupa e fazer instalação elétrica de luzes no quintal, já que sempre gostei de trabalhar a noite. Já nos 14 anos, decidi fazer curso técnico de eletrônica, porém, devido a mais uma mudança de cidade, esta ideia teve que ser adiada. Escolhi estudar Química na universidade. Concomitantemente a este curso retornei à escola técnica para fazer o curso técnico de eletrônica e, em meu TCC, desenvolvi o projeto de um torno eletroquímico automatizado, o que envolvia a química, a eletrônica e a mecânica. Consegui assim juntar tudo que tinha aprendido desde criança: consertar bicicletas, montar carrinhos de rolimã, o funcionamento de rádios e a montagem de rede elétrica. Construir “coisas” sempre foi uma atividade muito prazerosa. Quando criança, construía brinquedos, adolescente, montava rampas de skate, quando jovem adulto, construía moléculas e equipamentos científicos
no laboratório e, há 4 anos, venho conhecendo a Cultura Maker. Fazer, fazer, errar, errar, testar, testar, acertar, acertar, acertar e, por último, errar novamente. Quem acerta uma martelada no dedo nunca deve desistir de dar a próxima martelada, não no dedo, claro. Porque a vida é assim. O caminho da evolução passa pelo suor, pela tristeza e pela felicidade. Caminhar sempre, parar nunca! Venham caminhar com a gente. Garanto que terá um pouco de tudo. No final, a evolução e a diversão são garantidos. 😉

Vindo do distrito de Senhora do Carmo em Itabira, este protegido por Nossa Senhora e devoto do São Victor do Horto sonhava olhando as montanhas de Minas em ser artista plástico, engenheiro ou piloto de bicicross. Mas depois de conhecer toda a magia da eletrônica e dos computadores em uma feira de ciências decidi entrar para área de tecnologia. Então para tentar entender esta magia, fiz o curso técnico em eletrônica no Colégio Técnico da UFMG, graduação em Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações, especializações em Engenharia de Manutenção e Telecomunicações, e mestrado em Engenharia Elétrica, todos eles na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Ou seja, sou coltecano e filho da PUC. Durante este caminho, com muito esporte, rock e motocicletas, trabalhei por mais de 25 anos em algumas das maiores empresas do Brasil, em vários estados brasileiros, nas áreas de Engenharia Eletrônica, Telecomunicações, Sistemas Inteligentes e Gestão. Finalmente, decidi realizar um outro sonho que era me tornar professor. Entrei no Departamento de Eletrônica e Biomédica do CEFET-MG em 2010 e, em 2016, me tornei professor efetivo.  Aqui no CEFET-MG desenvolvo projetos e pesquisas nas áreas de Inteligência Artificial e Robótica. Participei do programa do governo americano STEAM TechCamp Brasil, atuando junto a escolas públicas para a disseminação e a realização de projetos nas áreas de Cultura Maker, STEAM, Aprendizagem Criativa, Robótica e Programação Física.  Atualmente, também faço parte da equipe espetacular do Lab CEFETMaker e vamos trabalhar para transformar ideias e sonhos em realidade e em oportunidades.

Nasci em Belo Horizonte, em uma família de professores. Sempre estive envolvida em práticas e ambientes educativos e sempre gostei de estar com pessoas. Motivada por meu grande interesse pela Química e pela Biologia, graduei-me em 2003 em Farmácia Industrial e atuei na Garantia da Qualidade de uma empresa farmacêutica multinacional. Minhas vivências e amigos da indústria influenciam, até hoje, minha forma de ser, pensar e fazer. Aprendi muito estando imersa nesse ambiente sempre inovador, onde tudo está conectado: produtos, processos e pessoas. Também sou licenciada e há 17 anos sou professora, tendo atuado em diferentes níveis de ensino, do médio à pós-graduação. É na docência que, sem dúvida alguma, encontro minha melhor forma de expressão! Escolhi a Microbiologia como área de concentração em pesquisa e cursei Mestrado, Doutorado e Pós-doutorado na UFMG. Após muitas expedições e trabalhos de campo nos mais diferentes biomas brasileiros –  da Amazônia para o Jalapão, e daí para a Estrada Real – cheguei onde sempre quis estar: no CEFET-MG. Coordenei e participei de projetos de ensino, pesquisa e extensão. Alguns deles ganharam destaque e me orgulham muito, entre eles o projeto “Modelagem inclusiva: o toque do conhecimento”, que recebeu o prêmio “Professores do Brasil” (2017/2018), concedido pelo Ministério da Educação, como reconhecimento ao trabalho de professores das redes públicas que, no exercício da atividade docente, contribuem de forma relevante para a qualidade da Educação Básica no país. Desde então venho trabalhando com projetos que envolvem diferentes práticas educativas em Ciência e Tecnologia, em especial com o desenvolvimento de recursos didáticos inclusivos baseados em modelagem, para estudantes deficientes visuais. E aí, neste contexto, destaco o Projeto Incluir-Ciência, inteiramente pensado e desenvolvido no LabCEFETMaker!

Curiosa e estudiosa desde criança, eu adorava ler o Almanaque do Escoteiro Mirim e fazer experiências. Como sempre curti matemática e informática, acabei fazendo graduação em Ciência da Computação e depois mestrado com ênfase em Redes de Computadores. Acreditava que trabalhar em uma grande empresa seria meu futuro brilhante, mas, depois de dois anos trabalhando em uma operadora de telefonia móvel, senti que faltava alguma coisa. Buscando por novas oportunidades, descobri a docência em algumas faculdades particulares de BH, até chegar ao CEFET, em 2011. Em 2018, comecei a estudar e pesquisar sobre Internet das Coisas e me encantei com as possibilidades de trabalhar com microcontroladores. Também me interessei pela Cultura Maker e pela Aprendizagem Criativa, sempre acreditando que a educação precisa evoluir e motivar mais os estudantes. A impressão 3D foi mais uma novidade que apareceu e que eu curti – fiz curso e montei minha própria impressora. Continuo curiosa e gostando de aprender. Além de tecnologia, adoro cozinhar, viajar, nadar, andar de bicicleta, praticar hiking, para explorar cachoeiras e belas paisagens naturais! A Oficina de Ideias/Lab CEFETMaker é onde algumas das minhas paixões se encontram e onde espero encontrar estudantes e colegas ávidos por aprender e colocar a mão na massa!

Quando criança, meus interesses incluíam: desenhos animados, enciclopédias, comida e tecnologia. Meu primeiro “protótipo” robótico, inspirado em desenhos animados, foi um robô montado no chão com cabos de vassoura, cabides e outros apetrechos que, “teimosamente”, insistiu em não sair andando para me acompanhar em minhas brincadeiras… fail… Diversos outros inventos e traquinagens, bem e malsucedidos, me levaram a me tornar professor no curso técnico de eletrônica, onde estou até hoje, revivendo de tempos em tempos meus encantamentos de criança. Talvez não chegue lá até me aposentar, mas se algum dia, ao passarem pelo laboratório de instrumentação e controle, perceberem algo que lembre “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, não terá sido por acaso 😉

Bacharel em Física (2000) pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, mesma instituição onde obteve os títulos de Mestre em Física (2003) e Doutor em Ciências (2008), atuando na área de Física da Matéria Condensada com ênfase em transporte eletrônico em semicondutores inorgânicos. Como pós-doutor, estive em 2009 na Universidade de Nottingham (Inglaterra), onde desenvolvi pesquisa em propriedades elétricas de sistemas semicondutores de nitretos diluídos. De volta ao Brasil, de 2010 a meados de 2011, desenvolvi na Universidade Federal de Minas Gerais pesquisa sobre as propriedades elétricas e fabricação de dispositivos feitos a partir de semicondutores orgânicos (OLEDs e OPVs). Iniciei, no segundo semestre de 2011, pesquisa em microfabricação de dispositivos fotodetectores de poços quânticos na faixa do infravermelho. Em 2014 se tornou professor efetivo no CEFET-MG, Campus Timóteo, onde coordenou o projeto de extensão Astronomia no Vale do Aço. Atualmente é professor no CEFET-MG, Campus I, em Belo Horizonte e coordena o projeto Astronomia na Ponta dos Dedos e faz parte da equipe gestora do Lab CEFET Maker.